Ouçamos nossos filhos

Não me dês tudo que eu pedir. Às vezes, eu só peço para ver até quanto posso obter.

Não me dês sempre ordens; se, ao invés de ordens, às vezes me pedires as coisas, eu as farei mais rápido e com mais prazer.
Cumpre as promessas, boas ou más. Se me prometeres um prêmio, dá-mo; mas, também se for um castigo.
Não me compares com ninguém, especialmente com meu irmão ou minha irmã. Se tu me fizeres luzir menos que os demais, então serei eu quem sofrerá.
Não corrijas minhas faltas diante de ninguém. Ensina-me a melhorar quando estivermos sós.
Não me grites. Respeito-te menos quando o fazes e me ensinas a gritar também, e eu não o quero fazer.
Deixa-me desenvolver-me por mim mesmo. Se tu fizeres tudo por mim, eu nunca aprenderei.
Quando eu fizer algo mal, não me exijas que diga porque o fiz, às vezes, nem eu mesmo o sei.
Não digas mentiras diante de mim, nem me peças para dizê-las por ti, mesmo que seja para

livrar-te de um apuro. Fazes com que eu me sinta mal, e perca a fé no que dizes.

Quando estiveres equivocado em algo, admite-o e crescerá a opinião que tenho de ti. E me

ensinarás a admitir meus equívocos também.
Trata-me com a mesma amabilidade e cordialidade com que tratas teus amigos, já que, porque somos família, isso não quer dizer que também não possamos ser amigos.
Não me digas para fazer uma coisa que tu não a fazes. Eu aprenderei e farei
tudo o que tu fizeres, mesmo que tu não o digas, mas nunca o que tu disseres e fizeres.
Ensina-me a conhecer e amar a DEUS; mas de nada vale isso, se eu vejo que não conheces nem amas a DEUS.
Quando contar-te um problema meu, não me digas "não tenho tempo para ouvir-te ou "isso não tem importância". Trata de compreender-me e ajudar-me. E sempre diga o quanto me queres. A mim agrada-me ouvir-te dizê-lo, mesmo que não julgues necessário dizer-me.





(De autor não identificado)

AMM 25.10 2011